sábado, 13 de setembro de 2008


As origens dos Signos do Zodíaco

Vemos a seguir um resumo do que se pôde reconstituir dos doze signos do Zodíaco dessa época:

Áries: os antigos pastores, criadores de gado de pequeno porte, observaram uma correspondência entre a volta da primavera, a transformação da terra e a proliferação dos rebanhos.

Touro: este signo seria proveniente dos criadores de gado de grande porte da Ásia Menor. Certamente muito antigo, estaria ligado ao culto solar introduzido pelos sumérios vindos do leste. Foram encontrados em selos representações de touros e escorpiões: 3.000 anos antes, o Sol se levantava na constelação do mesmo nome a 21 de março e se punha no outono em escorpião, ou seja, 22 de setembro.

Gêmeos: este nome se encontra em antigos textos cuneiformes. Um dragão bicéfalo, para os semitas do norte, transformava-se em dois homens, não se sabe sob que influência.

Câncer: inicialmente eram as cabeças aproximadas de um dragão macho com cabeça de abutre e de uma fêmea com cabeça de leão; tornou-se posteriormente a imagem de um lagostim ou de um caranguejo.

Leão: em antigos relevos da Babilônia, o leão assumia freqüentemente a forma de demônio. Tornou-se leão na qualidade de animal real, símbolo dos soberanos reinantes na Mesopotâmia, havendo assimilado talvez, a potência real, como a do Sol, no zênite de sua força.

Virgem: vê-se nesse signo um vestígio do conceito matriarcal que por muito tempo dominou o mundo mediterrâneo pré-indo-europeu, da Espanha ao Eufrates. A deusa da fecundidade era expressa numa virgem, que as mulheres da Babilônia cultuavam sob o nome de Ishtar.

Libra: seria um signo recente, pois a epopéia de Gilgamesh, escrita pelos antigos sumérios, da qual se acharam numerosos fragmentos, não o menciona. Corresponderia ao "Guardião da Balança", representando o mercador das primeiras grandes cidades da Mesopotâmia.Escorpião: o animal foi muito temido na Babilônia, pois os anais citam mortes de reis provocadas por sua mordida. Nos vales de Acádia era Girtab = aquele que morde.

Sagitário: os Babilônios o representavam como um signo híbrido, possuindo uma certa majestade. Os gregos fariam dele um centauro.

Capricórnio: na Mesopotâmia, tratava-se de um ser duplo, espécie de terrível peixe-cabra. Mais tarde os gregos veriam nele uma simples cabra, de certa forma correspondente às solidões pedregosas da região.

Aquário: na Babilônia, era representado sob a forma de um homem ajoelhado, vertendo a chuva de uma urna. Mais tarde será o portador de ânfora que trazia as inundações.

Peixes: relacionava-se com os pescadores do Eufrates e do Tigre, que teriam observado correspondências entre essa constelação no céu e a época da desova nos rios. Este Zodíaco já podia ser visto na tabuinha de Cambises (século VI a.C.)

Parte 02/04
Setembro,2008 - Eliana Gironda Fücher


Referência bibliografia:
Astrologia, A - Suzel Fuzeau-Braesch
História da Astrologia - Hades
Apostila do Curso de Astrologia da Regulus

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