quinta-feira, 5 de março de 2009

A Era de Aquário

George Jorge e Márcia Bernardo
da Escola Santista de Astrologia

O assunto da semana passada foi o início da Era de Aquário anunciado para o dia 14 de fevereiro. Inúmeras pessoas receberam e-mails sobre isto, e nós fomos muito questionados sobre o assunto. Tudo começou porque na música "Let the sunshine in", conhecida também como "Aquarius", da peça Hair, fala-se sobre a presença de diversos astros no signo de Aquário. Acontece que a peça, encenada pela primeira vez em 1967, referia-se a um alinhamento planetário acontecido em 4 e 5 de fevereiro de 1962, no signo de Aquário, em que estavam presentes os 7 astros conhecidos desde a Antiguidade. Nesta época falou-se muito sobre a chegada de um novo tempo, da Era de Aquário, onde a liberdade, direitos iguais, o sonho da geração hippie estaria iniciando. O que não era verdade, e agora, no último dia 14, estavam presentes 5 astros em Aquário, e também não é verdade que iniciamos a nova era.

O início de uma nova era não tem a ver com a presença de diversos astros num signo, fato muito mais comum do que as pessoas pensam, mas sim, com um movimento do nosso planeta chamado de precessão dos equinócios.

Cada Era dura por volta de 2.160 anos e a Era de Peixes, anterior à de Aquário, começou por volta de 498 d.C., período muito importante na história do Ocidente, pois está muito próximo da queda do Império Romano (476 d.C.), que marca o fim do mundo antigo e o início da Idade Média. Temos então o surgimento da civilização cristã, a forte influência política e econômica que a Igreja católica irá exercer nos governos europeus durante toda a Idade Média, acabando com resquícios de cultos pagãos (vindos da Era de Áries). O cristianismo está associado ao peixe, os apóstolos eram pescadores, o batismo com água salgada, a mitra que simboliza a cabeça de peixe, etc. E percebemos diversas congruências entre valores cristãos e o signo de Peixes como a solidariedade, a compaixão, o amor ao próximo, o sacrifício para a salvação, idéias de doação e assistência que não haviam nos antigos cultos pagãos. Sempre com o pensamento no macro, em séculos, constatamos que estamos na transição entre a Era de Peixes e a de Aquário, já que a última começará por volta de 2.650, pois Cristo nasceu na Era de Áries, mas o cristianismo se impõe na de Peixes.

As Eras Astrológicas marcam o nascimento de novas civilizações, culturas, supremacia de povos e também o seu declínio. Por isso é importante termos uma visão ampla, colocando as Eras dentro de um desenvolvimento global, coletivo, pois marcam fases de desenvolvimento da civilização humana e correspondem aos grandes ritmos do universo.

O germe de uma era começa na anterior. Toda a tecnologia que começou a tomar conta do mundo nas últimas décadas é o prenúncio de Aquário, signo do futuro e da busca do progresso. Na de Peixes, as grandes navegações mudaram a cara do mundo que cresceu e se descobriu pelo mar, na de Aquário o homem viaja pelo ar, descobrindo o espaço. É o homem sabendo de tudo o que acontece no mundo, a globalização, mas não sabendo mais o que acontece com as pessoas que habitam a sua casa. Tudo se torna descartável, o super computador que você acaba de adquirir já está ultrapassado quando sai da loja, sempre tem algo mais moderno e eficiente, e pensar que há algumas décadas atrás um eletrodoméstico poderia ser considerado um bem durável!

Por estarmos num período de transição, temos saudades dos contatos mais próximos, íntimos, consideramos anti-ética a clonagem, mas não será tudo isto um indício do futuro?. Ao mesmo tempo, vivemos muitas contradições, como convém a um período de transição, pois toda a tecnologia não resolveu problemas básicos no planeta. Talvez sejamos privilegiados, ou não, por estarmos neste planeta num momento tão importante e crucial na evolução do Homem, o que nos leva a questionarmos sobre os encaminhamentos para o futuro, a crise de valores que estamos atravessando, um materialismo e supremacia econômica que nos tornou cegos à vida do planeta, à espiritualidade do homem.

O interessante deste momento, e contando com o auxílio de Júpiter e Netuno em Aquário, é refletirmos sobre a situação do nosso planeta e nosso planeta e pensarmos e agirmos, cada vez mais em termos de interesse do coletivo.

Outro dado citado foi o alinhamento que acontece com Marte e Júpiter. Saibam que esses astros fazem conjunção a cada 2 anos, mas no signo de Aquário a cada 12 ou 24 anos.

Estamos realmente atravessando uma fase muito interessante mundial que implica mudança de hábitos, e seria bom que as pessoas aproveitassem o ritmo aquariano que está impresso no céu para desenvolver um trabalho humanitário ou estudar com base numa realidade sem ilusões e crendices, mas determinar que a Era de Aquário já se estabeleceu é pura falta de conhecimento e estudo.

Falam tanto numa nova era
Quase esquecem do eterno é
Só você poder me ouvir agora
Já significa que dá pé

Novo tempo sempre se inaugura
A cada instante que você viver
O que foi já era, e não há era
Por mais nova que possa trazer de volta
O tempo que você perdeu, perdeu, não volta
Embora o mundo, o mundo, dê tanta volta
Embora olhar o mundo cause tanto medo
Ou talvez tanta revolta

A verdade sempre está na hora
Embora você pense que não é
Como seu cabelo cresce agora
Sem que você possa perceber
Os cabelos da eternidade
São mais longos que os tempos de agora
São mais longos que os tempos de outrora
São mais longos que os tempos da era nova
Da nova, nova, nova, nova, nova era
Da era, era, era, era, era nova
Da nova, nova, nova, nova, nova era
Da era, era, era, era, era nova
Que sempre esteve e está pra nascer

Gilberto Gil


O texto acima foi publicado no site da Escola Santista de Astrologia, dirigido pelos Astrólogos George Jorge e Márcia Bernardo, autores desta matéria.
visite: www.escolasantistadeastrologia.com.br

Da mesma forma que não conseguimos identificar o exato momento em que a noite se transforma em dia ou vice-versa, não temos como precisar o início da Era e sim perceber seus os primeiros indícios. A descoberta de Urano (1781), um dos regentes de Aquário, e a Revolução Francesa, lembrada pelas três palavras de ordem: Liberdade, Igualdade e Fraternidade, podemos considerar como os primeiros indícios da Era de Aquário.

Alexandre Fücher

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Leitura do Mapa & Leitura da Casa

Hanna Opitz

Você sabia que da mesma maneira que se pode ler um mapa astrológico, também se pode ler uma casa? Basta saber quais cômodos e objetos estão ligados à energia de cada signo!

Por exemplo: para saber como está a vida emocional do morador, você pode observar como estão os cômodos e objetos análogos ao signo de Câncer: cozinha, mesa, tapetes, banheira, etc.

Do mesmo jeito que o astrólogo aconselha seu cliente com dicas do que ele pode fazer para viver melhor a sua Lua (por exemplo, Lua em Gêmeos: caminhe para melhorar seu estado emocional), pode também dizer ao seu cliente que, se ele caprichar na sua cozinha (deixá-la bela, harmoniosa, com cores adequadas), seu estado emocional irá melhorar. Não só dele, mas de todos os moradores da casa. Cada habitante será beneficiado nos assuntos da casa astral que tiver o signo de Câncer na cúspide. Basta saber o Signo Ascendente de cada morador e usar o sistema de casas iguais. Ascendente em Virgem significa que essa pessoa tem o signo de Câncer na casa XI, portanto, uma cozinha arrumada e caprichada contribuirá na melhora dos assuntos dessa casa, como por exemplo, amizades. Ascendente em Sagitário? Melhora nos assuntos de casa VIII: sexualidade, dinheiro do outro, etc...

Isto não é nada mais do que utilizar o conhecimento astrológico para fazer Feng Shui - a arte milenar chinesa que ensina que os ambientes devem estar em harmonia para que a vida dos moradores também esteja, pois a casa é o reflexo de nossa vida e nós somos o reflexo da nossa casa. Existem várias escolas de Feng Shui. Na escola do Feng Shui Astrológico (Feng Shui Simbólico) cada cômodo ou objeto tem um significado deduzido a partir do pensamento astrológico, que, como sabemos, é um pensamento vertical, baseado no axioma "assim em cima como em baixo", que estabelece analogias entre todos os níveis de manifestação - reinos animal, vegetal e mineral além dos planos material e psíquico.

Com informações sobre analogias dos signos com cada cômodo e objeto, toda pessoa poderá diagnosticar e curar; ao harmonizarmos e transformarmos a residência, a vida também transformar-se-á. E, para aqueles que conhecem astrologia, fica a dica: o cenário (ambiente do signo) pode ser sempre melhorado para que o ator (planeta) esteja mais à vontade no desempenho do seu papel. Colocando harmonia e ordem nos ambientes virginianos da casa, como lavanderia, oficina e chuveiro, estaremos ajudando e o desempenho e manifestação positiva dos planetas que estiverem posicionados no Signo de Virgem.

Todos os cômodos e objetos da casa estão repletos de significados.
Continuando com os exemplos de como podemos decodificar símbolos, vamos falar da mesa, outro objeto canceriano. A mesa da sala de jantar ou da copa é onde toda a família se reúne. Você pode ter uma boa idéia de como é a situação familiar, apenas observando a mesa. Se esta estiver balançando, é quase certo que a vida familiar esteja sem uma estrutura sólida; se a mesa estiver bem firme em relação ao chão, a base familiar também estará. Repare se o tampo é bem preso aos pés. Os pés da mesa mostram a ancestralidade dos moradores da casa.
Cada cadeira simboliza um membro da família. Há 50 anos as cadeiras em volta de uma mesa eram quase sempre iguais, simbolizando a família tradicional. Hoje em dia é comum se dizer: esse aqui é o pai do meu irmão, ou, os filhos do meu segundo pai, etc... é por isso que de uns anos para cá virou moda ter tipos e estilos de cadeira diferentes ao redor de uma mesa. Ou seja, a moda se adequa à mudança de costumes.

Antigamente, quando a instituição da sagrada família era muito forte, todos almoçavam e jantavam em conjunto. Com o avanço dos tempos, o corre-core da vida moderna - trabalho, faculdade, etc..., cada membro passou a almoçar em horário diferentes e a toalha de mesa foi sendo substituída pelo jogo americano. Isto começou por volta de 1950, quando Urano, planeta que significa ruptura e liberdade, entrou no signo de Câncer, o signo da família. Então você já pode deduzir: a toalha de mesa une, o jogo americano separa e individualiza. Vamos pensar agora nas famílias bem unidas (com forte espírito canceriano), que visitam a a Mama todos domingos. Dá para imaginar o macarrão da mama servido em jogo americano? Aonde esse texto quer chegar com tudo isso? No seguinte: a partir do momento que você conhece o significado do símbolo, você pode passar a viver mais conscientemente e, se houver energia, modificar o estado atual dos fatos, em qualquer área de sua vida. Se você sente que os membros de sua família estão muito afastados uns dos outros, experimente trocar o prato de hambúrguer, que já vem pronto da cozinha, por uma toalha de mesa e travessas com comida quentinha no centro, para que todos possam se servir.

Traga as informações do Céu e ajude-se na Terra!

Hanna Opitz é Professora e Consultora de Feng Shui e Astrologia desde 1987. Especializou-se no Canadá e na Alemanha. Unindo os conhecimentos de Feng Shui e Astrologia decodificou o significado de cada objeto e ambiente, criando o Feng Shui Simbólico (anteriormente denominado"Astrológico") e sua respectiva Bússola.
Saiba mais: http://www.leituradacasa.com.br/

Atualmente ministra cursos na Regulus de Feng Shui Astrológico e Astrologia Uraniana. Consulte nossa programação www.regulus.com.br/curso/inicio.htm


terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Os Três Reis Magos

Astrólogos do Oriente

Por Patrícia Valente

Os Três Reis Magos são personagens bíblicos que visitaram Jesus quando do seu nascimento, logo após terem avistado no céu a Estrela de Belém. Essa imagem nos é bastante conhecida e familiar. Ocorre que existem informações astrológicas contidas nesse evento que raramente são mencionadas.

O registro mais conhecido sobre os Reis Magos encontra-se na Bíblia, no Evangelho de Mateus 2:1, que os descreve como “homens que estudavam as estrelas”. O texto não menciona seu número, mas foram associados a três por causa dos diferentes tipos de presentes que levaram: ouro, incenso ou olíbano e mirra. Tal concepção surgiu no séc. VII d.C. Já a tradição oriental falava que eram doze.

Quem melhor os descreveu foi S.Beda, o Venerável (673-735 d.C.) em seu tratado “Excerpta et Colletanea”, que disse: “Melquior era um velho de setenta anos, de cabelos e barbas brancas e vinha de Ur, terra dos Caldeus; Baltazar era mouro, tinha quarenta anos e barba cerrada, vinha do Golfo Pérsico; e Gaspar, o mais novo, tinha vinte anos, era robusto e saíra de uma região montanhosa perto do Mar Cáspio”. Com relação aos seus nomes, Gaspar significa “Aquele que vai inspecionar”, Melquior “O Rei é minha luz” e Baltazar “Deus manifesta o Rei”. O termo Reis também foi acrescentado mais tarde. Eles foram nomeados Reis porque antigas profecias diziam que reis prestariam homenagens ao Messias.

O fato relevante é que a palavra mago deriva do latim magus e do grego mágos e significa sábio e sacerdote da Pérsia. Os Mágoi, ou Magos, faziam parte de uma casta sacerdotal detentora de todas as ciências, inclusive as ocultas. Dedicavam-se ao estudo da Astrologia e Astronomia. Tratavam-se de sacerdotes da religião zoroástrica e teriam ligação com Balaão, contemporâneo de Moisés (Números 24:17).

Já a Estrela de Belém foi um evento astronômico com grande significado astrológico que apenas sábios, estudiosos e Astrólogos conheciam e a que essa ocorrência se referia. Mateus chamou-a a Estrela da Palestina.

A Astrologia nesse período tinha um papel muito importante no oriente médio, por isso seria natural associar um evento celeste ao nascimento de Jesus, assim como se associou um eclipse à morte de Herodes e um cometa ao assassinato de Júlio César em 44 a.C. Estrelas em movimento ou cadentes pressagiavam a morte de grandes homens ou nascimento de deuses, como Agni, Buda e Cristo.

Foi Johannes Kepler, Astrólogo, astrônomo e matemático que, em 17 de dezembro de 1603, na cidade de Praga, fez as primeiras associações astronômicas à Estrela de Belém. Ele estava observando em seu simples telescópio a conjunção de Júpiter e Saturno na constelação de Peixes. Essa conjunção fazia com que os dois planetas somassem seus brilhos e se parecessem com uma nova estrela, muito brilhante. Sendo um homem estudioso e postulante a pastor, Kepler lembrou-se do que havia lido num texto do Rab. Abravanel (1437-1508). Os Astrólogos judeus diziam que quando Saturno fizesse conjunção com Júpiter em Peixes o Messias viria. Isto porque sabiam, e os Magos também, que a constelação de Peixes era conhecida como Casa de Israel, era o signo do Messias e sinal do fim dos tempos. Júpiter era a estrela real da casa de Davi e do príncipe do mundo e Saturno, a estrela protetora de Israel, da Palestina no oriente. Assim, eles compreenderam, por meio dos significados astrológicos dos planetas e da constelação envolvidos, que o Senhor do final dos tempos havia nascido.

Essa conjunção durou cinco meses durante o ano 7 a.C. – provável ano efetivo de nascimento de Jesus – de 29 de maio a 08 de junho, de 26 de setembro a 6 de outubro e de 05 a 15 de dezembro e pôde ser vista com grande nitidez e claridade na região do Mediterrâneo. Kepler julgou ter encontrado a Estrela de Belém, mas não levou o assunto adiante.

Foi apenas em 1925 que esse tema voltou a ser estudado. O estudioso alemão Paul Schnabel encontrou registros dessa conjunção em tabuinhas de argila datadas da antiga Babilônia e do período neo-babilônico. Essas pequenas tábuas estão em escrita cuneiforme e são registros astrológicos da antiga Escola de Astrologia de Sippar (Zimbir em sumério, Sippar em assírio-babilônio), atual sítio arqueológico de duas antigas cidades da baixa Mesopotâmia e separadas por apenas sete quilômetros na Babilônia, atual Iraque. Escavações realizadas no final do séc. XIX encontraram ainda os restos de um templo e um zigurate dedicado a Shamash – deus solar, Ebabbar – e o antigo escriba da Escola de Astrologia. Atualmente, essa tabuinhas encontram-se no Museu de Berlim, Alemanha.

Enfim, os Magos, Astrólogos que eram, conheciam bastante bem o significado astrológico desse evento celeste conhecido como Estrela de Belém. Foi por isso que levaram como presentes o ouro, que representa a realeza; o incenso ou olíbano, que representa a fé, a oração que chega a Deus como a fumaça sobe aos céus (Salmos 141:2) e a mirra, resina anti-séptica usada em embalsamamentos desde o Egito antigo, remetendo à morte de Jesus.

Na Catedral de Colônia, Alemanha, existem três caixões revestidos de ouro no altar-mór, transladados da Itália no séc. XII. Desde 1164 os restos mortais ali contidos são atribuídos a Gaspar, Melquior e Baltazar.

Em várias partes do mundo os Magos são festejados e celebrados, inclusive aqui no Brasil. Sua festa é conhecida como a Festa de Santos Reis, importante manifestação cultural brasileira e celebrada todo dia 6 de Janeiro. E não por acaso, esse também é o dia em que comemoramos o Dia do Astrólogo!!

Viva 6 de Janeiro! Viva os Reis Magos!

Patrícia Valenente é astróloga e professora da Regulus Astrologia.
Credenciada da AstroBrasil® desde janeiro de 2004 e membro da CNA – Central Nacional de Astrologia.

Conheça outros artigos da autora em: www.patriciavalente.com.br/artigos/

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Tendências para 2009

sob a visão de Patrícia Valente

Analisemos os fatos a partir dos planetas mais distantes do Sol, a saber, Plutão, Netuno e Urano, em ordem de aproximação.

Plutão é o planeta mais lento, ele demora aproximadamente 250 anos para dar uma volta completa no Zodíaco. Este planeta nos fala de desapego, transformação, reformas estruturais e hoje, final de 2008, está entrando no signo de Capricórnio. A mensagem de Plutão em Capricórnio é inequívoca, ele nos diz que não podemos viver apegados ao lado material, ao status, à carreira, à imagem pública. Para aqueles que buscam algo maior em suas vidas, sua verdadeira essência, viver em verdade consigo mesmos, o momento é de remover as estruturas velhas, construir sobre novas bases. Plutão é o lixeiro seletivo, leva o que está falido, sem vida, mas também fecunda e fertiliza a terra para que uma nova estrutura surja. Toda força de trabalho será reconhecida. Plutão em Capricórnio faz uma oposição a Câncer deixando exposta nossas raizes, de onde viemos, nossas origens. Procure olhar mais para sua base, seja mais verdadeiro, mais transparente, vamos pensar mais no planeta Terra.

Netuno leva 165 anos para dar a volta no zodíaco e fica por volta de 13 anos em cada signo. Netuno em Aquário aumenta a ilusão das qualidades aquarianas, ou seja, que podemos viver na impessoalidade de Aquário; dá a impressão que a ciência e a tecnologia tudo resolvem; pode trazer fé excessiva na ciência e tecnologia. Traz também a possibilidade de sermos mais solidários em nosso contexto social e no ambiente em que vivemos. Usar a arte como forma de integração social.

Urano demora 84 anos para dar uma volta completa no zodíaco. Hoje, Urano está transitando em Peixes, o que significa muito mais atitude social nos últimos anos, mais solidariedade. Representa a própria internet que não tem fronteiras, a globalização. Urano faz uma oposição a Saturno, isso traz ansiedade, pressa e dificuldades e entraves para realizar o que se pretende.

Saturno em Virgem fala de menos desperdício. Enquanto Plutão esteve em Sagitário e Saturno em Leão gastou-se muito, esbanjou-se demais e agora que Plutão entra em Capricórnio e Saturno está em Virgem, o momento é de comedimento, racionalidade de gastos, produtividade acima de tudo.

Júpiter em Aquário indica justiça social, generosidade comunitária e esperança na sociedade. Amplia o contato com amigos e a confraternização.

Patrícia Valenente é astróloga e professora da Regulus Astrologia.
Credenciada da AstroBrasil® desde janeiro de 2004 e membro da CNA – Central Nacional de Astrologia. www.patriciavalente.com.br