terça-feira, 30 de setembro de 2008

Lua: Astrológica

Os dois luminares, a Lua e o Sol simbolizam os mais importantes princípios do Feminino e Masculino, criadores do Universo Dualista.

O tempo que a Lua leva para encontrar o Sol é de aproximadamente de 28 dias, ela não possui luz própria, ela reflete a luz do Sol, deste movimento surge as fases da Lua que são os ciclos lunares : Lua Nova, Lua Crescente, Lua Cheia e Lua Minguante. Quando o Sol, a Terra e a Lua estão alinhados na eclíptica, ocorrem os eclipses, tanto solares (Lua Nova) como lunares (Lua Cheia).

O solar acontece quando a Lua está entre a Terra e o Sol, (Lua encobrindo o Sol) e, o Lunar acontece quando a Terra está entre a Lua o Sol, (Terra fazendo sombra na Lua).

No Mapa Astrológico, um dos simbolismos da Lua é a mãe e o Sol é o pai, qualquer aspecto entre eles indicarão o relacionamento entre pais e filhos.
A mãe é o nosso vínculo com o mundo exterior, ela protege, nutre, conforta, etc.
A Lua é um reflexo do princípio feminino, por isso é associada a mãe.
Ela é flutuante e cíclica, tem instinto de sobrevivência que vem do inconsciente. É o planeta dos hábitos, da memória, do inconsciente, da família, do lar, dos líquidos, da hereditariedade, da imaginação, etc.

Representa também a emoção, a nossa estrutura desde cedo, o nosso comportamento, o que nos liga a tudo e a todos.

Qualquer que seja o signo da mãe, os filhos herdam características e experiências do próprio signo lunar, essa experiência pode ser pelas qualidades positivas do signo ou pelos seus aspectos menos construtivos.

Quando nascemos o primeiro padrão a ser absorvido é o padrão lunar, pelo contato físico com a mãe.

Setembro,2008 - Eliana Gironda Fücher

Lua: Mitos e Lendas

Lua, linda e mágica, conhecida e adorada por várias culturas de todo o mundo, desde a Antigüidade até os dias de hoje. A Lua tem a nossa admiração, sempre que paramos para observá-la no céu, iluminando as sombras da noite com sua luz prata. Todos nós temos uma ligação com cada fase da Lua, quarto crescente, cheia, quarto minguante e a nova.

Quando ela leva a água dos oceanos para lá e para cá, criando as marés altas e baixas, a Lua também tem influência sobre o corpo humano, humor, padrões de sono, saúde e os ciclos da mulher. Afinal no nosso corpo temos 70% (média) de água em nossa constituição física, que, por "coincidência" é a mesma relação de água e terra que temos na superfície terrestre.

A Lua é a personificação da mulher, da intuição e dos instintos mais profundos. Ela é um espírito livre, portanto não poder ter pensamentos racionais. Está ligada à família, ao nascimento, na cultura asteca eles a chamam de Xochiquetzal, que é a protetora dos amantes e companheira do Sol. Na cultura Maia chamavam de Ixchel, era uma divindade temida porque controlava as mares e as tempestades.

Da Lua surge a idéia do ciclo, vê-la surgir, crescer até chegar o seu máximo, depois minguar, escurecer e "desaparecer", mês após mês, muitos elementos contribuem para a importância mitológica da Lua, sua associação com a natureza ou seja tudo o que morre ciclicamente.

A Lua nova provou ser a melhor época para se plantar. As fases da Lua eram representadas cada uma delas por deusas diferentes, a Lua Nova era adorada pelos gregos como Artemis, Selene como Lua Cheia e Hécate como quarto crescente e minguante. Essas deusas foram sempre a mesma divindade, atuando de maneira a tecerem os poderes da Lua como imortal.

A Lua representa a Virgem, a Velha Sábia, e é chamada também de Mãe Sublime ou Grande Deusa.

PEDRAS ASSOCIADAS A LUA

Há milhares de anos as pedras sagradas são associadas a Lua:

Pedra Brancas: Lua Cheia ou Quarto Crescente
Pedras Escuras: Fase de Quarto Minguante ou Lua Escura

Alguns cristais tem uma simpatia com as energias fria da Lua, esses cristais alinham as nossas vibrações, nos dando sonhos mais nítidos, mais clarividência, maior compreensão emotiva e percepções mais profundas.
Os cristais tem um efeito de equilíbrio sobre o ciclo menstrual e a saúde emocional.

Cristais da Lua Cheia: Pedras brancas e claras, deverão ser usadas na fase crescente e Lua Cheia.

Celestite: Ajudam a ligá-lo com os seu espírito-guia, aos seres de luz que ajudam a iluminar o seu caminho através dos sonhos.
Equilibra o ciclo hormonal, acalma emoções instáveis e induz a sonhos lúcidos.
Água-Selenite Marinha: Ideal para o sonho, entrando em sintonia com o seu próprio espírito, obtendo à sabedoria e a orientação divina.
Azurite: Ajuda a harmoniza sua mente com o mundo psíquico.
Quartzo Claro: O quartzo claro pode ser usado para reforçar e guiar os raios lunares em cerimonias de cura e evocativas.
Pérola: Representam a pureza, transparência e graça, quem as usar terá boa saúde, a essência de flores de pérola pode ser usada para equilibrar as emoções, e para aumentar a confiança na sabedoria interior.
Pedras Circulares: Todas as pedras que forem esbranquiçadas podem ser usadas para fortalecer as ligações com a Lua.

Cristais da Lua Escura: Deverão ser usadas para preparar-nos para a fase minguante e Lua Nova.

Silex Sagrado: Protege do terror noturno e medos obtidos através do pensamento negativo.
Azeviche: Acalma os corpos, clareia uma mente pesada, ajuda a sair da depressão ou abatimento, limpa ambientes negativos que estejam prejudicando o sono.
Citrina: Atua como preventivo de pesadelos e terror noturno, dá suavidade a mente, as emoções, para que tenhamos uma boa noite de sono. Ajuda as crianças que tenham pesadelos a noite voltarem a dormir tranqüilamente.
Pedras Pretas: Você as encontra nos passeios a beira rio ou na praia, ajudam a clarear as idéias sempre que estiver confuso ou desorientado.

Setembro,2008 - Eliana Gironda Fücher

Referência Bibliográfica:
A Rainha da Noite - Haydn Paul
Apostila : O Poder da Lua - Patrícia Valente
Os Mistérios da Lua - Sally Morningstar

sábado, 27 de setembro de 2008

Livro: Curso Básico de Astrologia - 3 vols.

Autores: Marion D. March & Joan McEvers
Editora: Pensamento

Livros do tipo 'é bom ter em casa'. Para consultas rápidas, para estudar, para relembrar... Os três volumes são como uma 'Bíblia' da astrologia.
O volume 1 traz os princípios fundamentais: signos, casas, planetas, aspectos.
O volume 2 apresenta as técnicas de cálculo e interpretação: padrões de mapas, planetas nas cúspides, nodos lunares, partes arábicas, recepção mútua, entre outros tópicos. A parte de cálculo ficou para os mais aficionados ao assunto, pois com a proliferação dos softwares de astrologia, a maioria dos profissionais, estudantes e simpatizantes não perde mais tempo com longos cálculos e fórmulas para se fazer uma mapa astral. Basta digitar os dados e pronto - eis o mapa surgindo na tela; este volume 2 vale mais pela parte da interpretação. E o volume 3 traz as análises dos mapas da Princesa Diana e do escritor Ernest Hemingway, entre outros, além citações de mais de 50 mapas, a maioria de personalidades norte-americanas, que exemplificam a teoria.
Bem legal.

Resenha elaborada pela Bibliotecária : Olga Ribeiro


Titulos:
Curso Básico de Astrologia Vol.1 - Princípios Fundamentais
Curso Básico de Astrologia Vol.2 - Técnicas de Cálculo e de Interpretação
Curso Básico de Astrologia Vol.3 - Análise do Horóscopo


Estes títulos estão à venda na Livraria da Regulus:  www.livrariadaregulus.com.br
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terça-feira, 16 de setembro de 2008

EQUINÓCIO DA PRIMAVERA

Data do Equinócio da Primavera no hemisfério Sul será no dia 22 de setembro às 9h33 (GMT) ou 12h33 (horário de Brasília) e no hemisfério Norte será o Equinócio de Outono.

No final de março no final de setembro há dois dias nos quais os hemisférios norte e sul recebem a mesma quantidade de luz solar, e o dia e a noite possuem a mesma duração. A inclinação do eixo da Terra não está voltada para o Sol, mas forma um angulo reto com uma linha imaginária Terra-Sol.

O Sol está diretamente sobre o Equador, esses dias são chamados de equinócios.

Durante o ano enquanto a Terra realiza sua órbita em torno do Sol, parece ao observador aqui na Terra, que o Sol se move pelas constelações passando por cada uma no período de um mês.

Durante a noite, os planetas (também localizados no mesmo plano de órbita da Terra), podem igualmente, ser observados de acordo com sua proximidade com relação à várias constelações zodiacais, pois fazem a mesma trajetória que o Sol pelas constelações. Devido ao movimento da precessão cada vez que a Terra volta a determinado ponto de sua órbita (equinócio vernal) o eixo aponta para uma direção levemente diferente do céu.

O significado desta mudança é importante: a cada 21 séculos o Sol de equinócio aparece em uma nova constelação zodiacal.

Na década de 1990 o Sol estava em Peixes, há 2000 anos ocupava a constelação de Áries (equinócio vernal) e a seguir estará na constelação de Aquário. Daqui há 26 mil anos, no equinócio vernal (Primavera Hemisfério Norte) o Sol aparecerá na mesma posição na qual se encontra agora com relação ao zodíaco, ainda que na ocasião muitas estrelas estejam em outra posição.

No Brasil, no dia 22 de setembro às 12h33 (horário de Brasília) o Sol entra no signo de Libra, aonde teremos o equinócio da Primavera (Outono no hemisfério norte) , neste período o dia e a noite terão a mesma duração.

O melhor horário para celebrar este equinócio é na parte da manhã, pois na primavera é a época em que o Sol começa o seu caminho ascendente no ano, assim como a manhã é a época em que o Sol começa seu caminho ascendente em relação ao dia.

"As plantas enterradas no solo durante o inverno levantam suas cabeças, as folhas aparecem nas árvores, o zumbido dos insetos enche o ar e as cores vivas das flores primaveris dominam a paisagem. É tempo de recomeçar, de plantar sementes em nossos jardins e sementes para o nosso processo de crescimento durante o novo ciclo."

Setembro,2008 - Eliana Gironda Fücher

Bibliografia:
Cozinhando com Deuses, Jussara Machado - Ed.Madras
Celebrando Solstícios, Richard Heinberg - Ed.Madras


Comemore o Equinócio da Primavera

De acordo com a visão de Jussara Machado, autora do livro Cozinhando com os Deuses, os equinócios e solstícios são datas festivas e significativas e devem ser comemoradas de acordo com o local em que são realizadas.

Aposte num café da manhã para comemorar esta data. Decore sua mesa com flores da época, há também flores como é o caso do brócolis, da couve flor, alcachofra, etc. que além de serem decorativas, podem fazer parte de pratos nutritivos.

Use frutas como: morango, maçã, pêra e figo. Estes vegetais e frutas são associados pelo planeta Vênus, regente de Libra.

O mel também simboliza muito a primavera, já que é feito a partir das flores.
Coloque no centro da mesa, que já dever estar com as frutas, flores e o mel, uma cesta com ovos coloridos, acenda velas coloridas e queime incenso floral.

Você pode também colocar cristais de preferência de cor amarela e/ou alaranjada como: citrino e topázio que simbolizam o retorno do Sol.

Lembre-se de que nada deve ser feito em exagero, decore sua mesa com os ingredientes que você tiver, bom gosto e muitas energias positivas ao Sol.

Os equinócios são momentos de equilíbrio e também de tempos de intensa mudança, é a época de dar andamento nos planos que você fez no inverno.

É a época ideal para invocar a energia das divindades masculinas, representadas pelo Sol, já que neste período o Sol começa a ascender.

É um dia propício para encantamentos ligados a felicidade, a prosperidade e ao amor.


Receitas para o Equinócio

BOLO DE MEL

Ingredientes :
03 ovos bem frescos
01 xícara de açucar mascavo
01 xícara de mel
suco de ½ limão
03 xícaras de farinha de trigo
½ xícara de chá de canela
01 colher de sopa de fermento em pó
01 xícara de amendoim descascado e moídos

Modo de fazer :
Bata as claras em neve, depois acrescente as gemas, misture e reserve. Misture os outros ingredientes numa tigela, menos o fermento e acrescente as gemas batidas com as claras,
Misture devagar e acrescente o fermento.
Asse em forno médio, em forma untada.
Se quiser, cubra com uma calda de chocolate.

PÃO DE CANELA

Ingredientes :
02 tabletes de fermento
01 xícara de leite
½ xícara de manteiga
01 xícara de açucar
01 colher de chá de canela em pó
01 pitada de sal
01 gema de ovo
Farinha de trigo o quanto baste.

Modo de fazer :
Aqueça ½ xícara de leite, quando estiver morno dissolva o fermento e junte 1 xícara de farinha de trigo, fazendo um mingau grosso. Ponha para crescer num lugar, tampado com um guardanapo. Junte o fermento crescido o açucar, o sal e o resto do leite mexendo bem.
Adicione farinha aos poucos, até que desgrude das mãos. Deixe crescer por 2 horas num lugar quente. Abra a massa com um rolo sobre uma superfície salpicada de farinha, até formar uma superfície quadrada de 1 cm de espessura. Misture a canela à manteiga, até que fique homogêneo. Espalhe com os dedos a manteiga sobre a massa numa camada fina, e ao movimento dos dedos invoque as energias vinculadas à primavera, de fogo, de calor, de amor, de fertilidade, e florescimento. Cubra bem de manteiga toda a superfície da massa.
Dobre as pontas do quadrado da massa em direção ao centro, como um envelope, e enrole com as mãos como uma bola. Ponha para descansar por 6 horas, coberto por um guardanapo, num lugar fresco.
Depois de 6 horas abra novamente e passe uma camada bem fina de manteiga com canela. Corte em retângulos de mais ou menos 5 / 7cm, deixe descansar 10 min. Abra cada pedaço com o rolo salpicado de farinha para não grudar, até ficar com +/- com 8 mm de espessura. Enrole na diagonal e dobre as pontas, em formato de Lua Crescente. Ponha para crescer num tabuleiro untado levemente com manteiga, num lugar quente. Pincele com uma gema de ovo ligeiramente batida.
Leve para assar em forno quente, pré aquecido
Rende 20 pãezinhos com 195 calorias cada.

Setembro,2008 - Eliana Gironda Fücher

Bibliografia:
Cozinhando com os Deuses, Jussara Machado - Ed.Madras
Celebrando os Solstícios, Richard Heinberg - Ed.Madras
Fases da Lua, Noga Lubcz - Ed.Madras
Livros disponíveis à venda na Regulus

sábado, 13 de setembro de 2008

História da Astrologia

A origem da Astrologia, apesar de todos os progressos no campo das pesquisas históricas, antropológicas e/ou arqueológicas, perde-se no tempo. As tradições mais antigas que conhecemos, situam o início da Astrologia na região da Babilônia há cerca de 6.000 anos com os Sumerianos.

O antigo símbolo sumeriano para a divindade é a estrela, podemos assim imaginar a abundância de estrelas nos céus claros daquela região e aceitar os sumerianos quase como fundadores da Astrologia.

A influência do Sol e da Lua no meio físico deve ter sido uma grande mistério para os povos da Antigüidade. O mesmo deve ter ocorrido com relação às "estrelas que se movimentavam relativamente mais rápidas que as outras" e que se constituem nos cinco planetas visíveis a olho nu: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno.

Em todas as civilizações e culturas antigas o Sol e a Lua representavam deuses com o poder de dirigir e/ou intervir na vida dos seres. Na Babilônia, onde as observações astrológicas eram levadas em grande consideração, os deuses começaram a ser conhecidos mais profundamente, associando - se aos mesmos , qualidades, valores ou mesmo significados dos corpos celestes.

Assim, Mercúrio, Deus veloz, astuto, era tido como o senhor da sabedoria, calculista, além de racional e "Mensageiro dos deuses". Marte era o regente da violência e da guerra; Júpiter, o pai dos deuses, era muito benevolente, mas também muito violento quando advertido; Saturno distante e frio era conhecido como Cronos, o Deus do Tempo.

Na Mesopotâmia existia uma classe especial de sacerdotes: a dos advinhos e magos que se utilizava da arte de prever, baseada no movimento dos astros no espaço. Na época só os soberanos tinham acessos às informações dos sacerdotes, com o tempo a aristocracia conquistou tais privilégios. Aos poucos, os conhecimentos e técnicas astrológicas foram sendo colocados ao serviço de um número crescente de pessoas, tornando - se mais aceitos e evidenciados.

Os egípcios contribuíram muito para a Astrologia, seus mapas astrais indicavam com precisão a localização dos planetas. Na antiga Grécia, a Astrologia e a Mitologia eram vistas como complementares, o que favoreceu a transmissão dos conhecimentos astrológicos. O astrônomo Claudius Ptolomeu, célebre autor do Almagesto, constitui-se em referência astronômica até a Idade Média. Em 140 DC Ptolomeu reuniu os conhecimentos astrológicos em seu Tetrabiblos, considerado primeiro tratado científico de Astrologia escrito no Ocidente. Hiparco, em, 130 a.C., descobriu o Ponto Vernal, o ponto onde a eclíptica cruza o Equador Celeste, determinando o signo de Áries, portanto o início do Zodíaco Astrológico. Após a morte de Ptolomeu em 180 d.C. a Astrologia começou a declinar no Ocidente e foi considerada como superstição quando se deu a queda do Império Romano do Ocidente.

No Oriente, especialmente entre os árabes, a Astrologia continuou se desenvolvendo e teve um reconhecimento oficial. Nos séculos VIII e IX, a Astrologia teve seu maior desenvolvimento e seu principal astrólogo-astrônomo, Abu-Maachar ou Albumansur (805-885) autor do tratado de Astrologia, Introductorium in Astronomiam. Este foi um dos primeiros livros a aparecer e sua tradução foi feito na Espanha , no início da Idade Média.

A Astrologia somente reaparece, ou seja, torna-se mais divulgada na Europa, na Idade Média, no Renascimento. Com o advento do racionalismo, devidos aos ataques de Colbert, l666, a Astrologia entrou em declínio. Era estudada e praticada de forma oculta até o séc. XIX quando ressurgiu e iniciou a reconquista de seu reconhecimento público e oficial.

Seguem alguns personagens que influenciaram os rumos da Astrologia:

Pitágoras (569 - 470 AC)
Hipócrates (460 - 359 AC)
Exarco (l90 - l20 AC)
Mamilos (48 AC - 20)
Ptolomeu (100 - 178)
Porfio (232 - 304)
Firmemos Macemos (~300)

Parte 01/04
Setembro,2008 - Eliana Gironda Fücher


Referência bibliografia:
Astrologia, A - Suzel Fuzeau-Braesch
História da Astrologia - Hades
Apostila do Curso de Astrologia da Regulus


As origens dos Signos do Zodíaco

Vemos a seguir um resumo do que se pôde reconstituir dos doze signos do Zodíaco dessa época:

Áries: os antigos pastores, criadores de gado de pequeno porte, observaram uma correspondência entre a volta da primavera, a transformação da terra e a proliferação dos rebanhos.

Touro: este signo seria proveniente dos criadores de gado de grande porte da Ásia Menor. Certamente muito antigo, estaria ligado ao culto solar introduzido pelos sumérios vindos do leste. Foram encontrados em selos representações de touros e escorpiões: 3.000 anos antes, o Sol se levantava na constelação do mesmo nome a 21 de março e se punha no outono em escorpião, ou seja, 22 de setembro.

Gêmeos: este nome se encontra em antigos textos cuneiformes. Um dragão bicéfalo, para os semitas do norte, transformava-se em dois homens, não se sabe sob que influência.

Câncer: inicialmente eram as cabeças aproximadas de um dragão macho com cabeça de abutre e de uma fêmea com cabeça de leão; tornou-se posteriormente a imagem de um lagostim ou de um caranguejo.

Leão: em antigos relevos da Babilônia, o leão assumia freqüentemente a forma de demônio. Tornou-se leão na qualidade de animal real, símbolo dos soberanos reinantes na Mesopotâmia, havendo assimilado talvez, a potência real, como a do Sol, no zênite de sua força.

Virgem: vê-se nesse signo um vestígio do conceito matriarcal que por muito tempo dominou o mundo mediterrâneo pré-indo-europeu, da Espanha ao Eufrates. A deusa da fecundidade era expressa numa virgem, que as mulheres da Babilônia cultuavam sob o nome de Ishtar.

Libra: seria um signo recente, pois a epopéia de Gilgamesh, escrita pelos antigos sumérios, da qual se acharam numerosos fragmentos, não o menciona. Corresponderia ao "Guardião da Balança", representando o mercador das primeiras grandes cidades da Mesopotâmia.Escorpião: o animal foi muito temido na Babilônia, pois os anais citam mortes de reis provocadas por sua mordida. Nos vales de Acádia era Girtab = aquele que morde.

Sagitário: os Babilônios o representavam como um signo híbrido, possuindo uma certa majestade. Os gregos fariam dele um centauro.

Capricórnio: na Mesopotâmia, tratava-se de um ser duplo, espécie de terrível peixe-cabra. Mais tarde os gregos veriam nele uma simples cabra, de certa forma correspondente às solidões pedregosas da região.

Aquário: na Babilônia, era representado sob a forma de um homem ajoelhado, vertendo a chuva de uma urna. Mais tarde será o portador de ânfora que trazia as inundações.

Peixes: relacionava-se com os pescadores do Eufrates e do Tigre, que teriam observado correspondências entre essa constelação no céu e a época da desova nos rios. Este Zodíaco já podia ser visto na tabuinha de Cambises (século VI a.C.)

Parte 02/04
Setembro,2008 - Eliana Gironda Fücher


Referência bibliografia:
Astrologia, A - Suzel Fuzeau-Braesch
História da Astrologia - Hades
Apostila do Curso de Astrologia da Regulus


Aparecimento da Astrologia Individual

Há vários séculos constituída em disciplina consagrada aos acontecimentos gerais e públicos, a Astrologia iniciava um desenvolvimento em direção ao indivíduo: falava-se então de "Astrologia Genetlíaca", palavra de origem grega. A passagem não parece nítida, mas certamente se situou na Mesopotâmia. Há um horóscopo babilônio datado de 410 A.C.

A Babilônia era então parte integrante do Império aquemênida (539 a.C. conquista de Ciro) e não deixou mais de ser dominada por estrangeiros: Pérsia, Grécia, Partia e Roma se sucederam. Parece que sob o domínio dos persas a religião da Babilônia se modificou e, menos baseada na repetição de ciclos naturais impessoais, tendeu a enfatizar o caráter único da existência de cada um e a influência preponderante da configuração do céu na hora do nascimento. Uma série de horóscopos natais foi descoberta sobre tabuinhas de argila, precedendo, sob forma de textos, os primeiros horóscopos gregos em papiro encontrados no Egito (10 A.C.).

Nesses textos, são descritas as posições planetárias no zodíaco e o horizonte já parecia desempenhar um grande papel, pois o astro que nasce é posto em relevo. As predições são preciosas. São também os primeiros esboços de uma tipologia psicológica, mesclada às predições fundamentais: "Os acontecimentos lhe serão favoráveis, ele será forte..."

Os babilônios estabeleceram métodos astrológicos de análise dos horóscopos natais individuais antes dos gregos. Os mapas da Astrologia Ocidental efetivamente aparecem, certamente sob forma rudimentar, mas reconhecível.

Ao declínio da Babilônia (última tabuinha datada de 70 a.C.) correspondeu à difusão da Astrologia no mundo mediterrâneo e o início de sua longínqua aventura, que continua até hoje.

Parte 03/04
Setembro,2008 - Eliana Gironda Fücher


Referência bibliografia:
Astrologia, A - Suzel Fuzeau-Braesch
História da Astrologia - Hades
Apostila do Curso de Astrologia da Regulus


Objetivo e utilidades

O objetivo principal da Astrologia, é levar o indivíduo ao auto conhecimento, desenvolvendo o seu potencial e obtendo o máximo de proveito em suas tendências e potencialidades, corrigindo ou minimizando aspectos negativos de sua personalidade, medos, fobias.

Tendo este auto conhecimento, a pessoa pode compreender e conviver bem com a sua família, principalmente os mais próximos filhos, cônjuge etc...

Obter melhor relacionamento no campo profissional com chefes, subordinados, amigos, vizinhos e adquirir confiança própria, para melhor gerir seus próprios negócios e atingir projeção pessoal.

Só será possível, planejar e entender bem as questões acima, depois que a estrutura do Mapa Natal for bem compreendida.

Podemos obter um Mapa Astrológico de qualquer evento, basta que tenhamos a hora precisa e as coordenadas geográficas relacionadas ao evento. Podemos distinguir alguns ramos de estudo ou áreas de trabalho a partir da Astrologia, uma vez que qualquer espécie de acontecimento pode ser estudado pela Astrologia.

Astrologia Genetlíaca: Diz respeito ao ser humano, sendo dividida em Astrologia Psicológica, Astrologia Sociológica etc...

Astrologia Mundana: Lida com os fatos do cotidiano relativos ao ambiente ao redor da vida da pessoa...

Astrologia Horária: Permite responder a questões específicas, como "Devo comprar essa casa?" É preparado um mapa do momento exato da pergunta.

Astrologia Eletiva: Procura identificar momentos propícios para a realização de um dado evento (viagem, realização de cirurgia etc...).

Astrologia Empresarial: Muitas empresas empregam hoje o próprio astrólogo, à semelhança dos antigos reis. O astrólogo da casa traça perfis de candidatos à contratação, prevê tendências financeiras, orienta o melhor momento para comprar ou vender.

Astrologia Mundial: Estuda, analisa e prevê os acontecimentos em escala mundial, em qualquer esfera político-administrativa em quaisquer níveis de atuação, bem como fenômenos ou catástrofes coletivas (terremotos, maremotos, enchentes etc.).

Astrologia Kármica: Baseada na relação de "causa e efeito" propõe-se a encontrar as melhores formas de solucionar questões de natureza kármica.

Astrologia Agrícola: Estabelece a melhor época para a semeadura, colheita, armazenamento, e comercialização dos produtos agrícolas.

Astrologia Médica: A primeira tarefa é descobrir quando a doença começou, então é feito um mapa astrológico desse momento, que vai ajudá-lo a descobrir a causa da doença ao revelar tensões, stress, desequilíbrio e deficiências sutis.

Parte 04/04
Setembro,2008 - Eliana Gironda Fücher


Referência bibliografia:
Astrologia, A - Suzel Fuzeau-Braesch
História da Astrologia - Hades
Apostila do Curso de Astrologia da Regulus


Mapa Astrológico



É uma representação gráfica da posição dos planetas do Sistema Solar no Zodíaco Tropical, para um determinado lugar e momento. Este momento é em geral o nascimento de um ser humano, e também de qualquer evento como, assinatura de contrato, casamento, cirurgias, viagens etc.

Isto significa que um astrólogo pode determinar as características e a evolução do ser, ou acontecimento que venham a seguir.

É necessário para que seja elaborado um Mapa Astrológico, data, horário, latitude e longitude do local do nascimento ou evento. O mapa é composto de dez planetas (incluindo Sol e Lua), doze signos (Zodíaco Celeste) e doze casas (Zodíaco Terrestre). Podem ser acrescentados outros pontos complementares para o estudo.

Setembro,2008 - Eliana Gironda Fücher